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Tanque alemão da Primeira Guerra encontrado em rio na Polônia

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A7V na França em março de 1918.

Um tanque A7V alemão da Primeira Guerra Mundial foi encontrado no fundo de um rio na Polônia. Não há exemplares originais deste veículo na Europa, somente uma réplica no museu de Munster.

Os destroços estão no rio Wieprz, perto de Lubartow, numa profundidade de quatro metros. O tanque está no fundo do rio, de cabeça para baixo. Segundo Kamil Zydlewski, membro de um grupo de entusiastas de história militar, “pode-se ver o fundo do tanque e a parte traseira das esteiras, olhando da superfície”.

As dimensões e forma do achado sugerem que realmente é um tanque alemão A7V da Primeira Guerra Mundial. “Fizemos checagens, e não há semelhanças com nenhum outro veículo. Queremos resgatá-lo e restaurá-lo”, disse Zydlewski.

O veículo foi encontrado no rio Wieprz durante uma busca por relíquias da Batalha de Kock, a última grande batalha travada na área em outubro de 1939 entre tropas alemãs e Grupo Operacional Independente do General Franciszek Kleeberg.

Para reconstruir o tanque, plantas foram conseguidas nos arquivos em Dresden. Agora, está sendo realizado um levantamento de fundos para a recuperação – já existe compromisso de cooperação das autoridades locais de Lubartow.

O A7V poderia estar sendo usado como trator de artilhariapelo Exército Polonês, que em 1920 estava em guerra contra os soviéticos. É possível que o tanque fosse propriedade privada pouco antes disso.

Com o fim da Primeira Guerra, tanques alemães (sem armas) foram vendidos a proprietários privados. Eles serviram como tratores agrários e em outras funções pesadas. Quando iniciou-se a guerra contra a URSS em 1920, foram todos requisitados pelo Exército.

Os alemães produziram apenas algumas dúzias de tanques A7V em 1918. Essas máquinas tinham aproximadamente 9 metros de comprimento por 4 metros de largura, com altura de 3 metros.

Eram equipados com um canhão e seis metralhadoras, e a tripulação era de doze homens. Não há nenhum exemplar original na Europa (o único está na Austrália) e existe somente uma réplica em Munster.

Mesmo que somente uma parte dele ainda esteja ali, já será uma valiosa peça de museu”, disse Zydlewski.

Fonte: War History Online, 8 de janeiro de 2013.

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