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Fotografias do último bunker de Mussolini são reveladas

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Fotografias do último bunker de Benito Mussolini, construído para protegê-lo de bombardeios da RAF, foram liberadas pela primeira vez.

O recinto de concreto reforçado, construído 20 metros abaixo do Palazzo Venezia, antigo quartel-gerenal do Duce em Roma, era tão secreto que só foi descoberto em 2011. Historiadores acreditam que Mussolini construiu o bunker para si e sua amante Claretta Petacci.

O bunker de nove cômodos foi construído de forma que pudesse ser rapidamente acessado em caso de ataque. Deverá ser aberto ao público pela primeira vez, dois anos após ser descoberto sob o prédio, que hoje é um museu.

Engenheiros encontraram a estrutura quando trombaram com uma escotilha de aço, enquanto faziam reparos estruturais nas fundações do quartel-general.

O bunker de 80 m² pode ser acessado por um conjunto de escadas de tijolos, que levam aos compartimentos subterrâneos. O arquiteto Carlo Serafinidisse: “Quando vimos o concreto reforçado, ficou claro. Era o 12º bunker de Roma – o último bunker de Benito Mussolini”.

Só poderia ter sido construído para Mussolini e para outra pessoa, provavelmente sua amante, Claretta Petacci. A estrutura ainda é sólida e provavelmente teria resistido a um bombardeio, embora dependesse da intensidade do mesmo. Era certamente bem escondido”.

Mussolini ordenou a construção em 1942 porque suspeitava que a RAF planejava um ataque contra seu quartel-general. Embora nunca tenha se abrigado lá, o Duce descia com frequência para inspecionar os trabalhos.

O abrigo está no mesmo local que as ruínas de uma antiga torre romana, que ainda pode ser vista. As condições do bunker, que tem paredes em concreto bruto, mostram que nunca foi plenamente terminado.

Há buracos nas paredes, projetados para o sistema elétrico e de esgoto, e o piso não foi instalado. Haveria duas rotas de escape – uma diretamente para os jardins da adjacente igreja de São Marcos, e outra para um bunker adjacente sob o monumento ao Rei Vittorio Emanuele III.

Durante seus últimos meses no poder, o líder fascista corretamente previu que sua vida estava em perigo. Em 1943 o comando da RAF pediu permissão a Winston Churchill para eliminar o Duce. O plano era bombardear simultaneamente seu quartel-general e sua residência oficial na Villa Torlonia.

Contudo, membros do governo tinham sérias dúvidas sobre as chances de sucesso do plano, e temiam danos colaterais na cidade e morte de civis.

Mussolini foi presido por ordem do Rei em julho de 1943 após a invasão Aliada da Sicília. Ele foi resgatado pelos alemães mas capturado novamente em 1945 e executado por partisans italianos.

Fonte: Daily Mail, 25 de março de 2013.



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